Bem, eu li por um tempo umas histórias de zumbis em uns blogs,acabei me interessando pelas histórias e decidi fazer uma também.Não costumo escrever, não leio muitos livros, nem e-books, nem nada. Só leio o que a escola ou colégio pede, por isso minha ortografia não é nada boa, às vezes posso ter problemas com pontuações ou acentuações.
Capítulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Agora, eles estavam descendo , pelas contas de Gustavo, estavam no quinto andar abaixo de onde começaram. Ele estava se sentindo cada vez mais enjoado e sentia sua dor de cabeça cada vez mais forte. Queria para mas o jeito que a garota estava correndo lhe dizia que era melhor não reclamar, algo lhe dizia que estavam fugindo de algo ou alguma coisa.
A garota deu uma breve olhada no rosto do garoto e logo que voltou a observar o caminho soltou uma frase que aliviou um pouco a confusão de Gustavo:
-Estamos chegando.
Logo, ele se sentiu tão melhor, apenas com essa frase, que sua dor de cabeça diminuiu. Já haviam passado 7 andares e saíram das escadas de emergência, agora deviam estar no andar de recepção, o térreo. Logo, estavam chegando à uma enorme porta de vidro, que liberava um brilho cegante, que Gustavo estava com medo de enfrentar, mesmo imaginando que era apenas a luz do Sol.
Do lado de fora, a garota parou para descansar, enquanto olhava para seu acompanhante, que de nada sabia, que estava exausto e tonto. Gustavo só não vomitou porque não devia ter comido nada havia dias. Ela, reparando na preocupação e confusão dele tentou se explicar, mas estava muito cansada, achou que era melhor mostrar ao garoto o que estava acontecendo.
Eles entraram em um jipe militar que estava estacionado na rua da frente. Gustavo achou muito estranho o fato de eles estarem no meio de uma avenida, ao que parecia ser meio dia e meia, e não havia passado um único carro na rua. O jipe parecia estar modificado, o ronco do motor não era como o garoto estava acostumado, era mais forte, mais potente, ao mesmo tempo que era mais silencioso.
Eles andaram no jipe por quinze minutos, até que a garota, que já estava mais calma e descansada olhou com um sorriso para ele dizendo:
-Ó, ja estamos a alguns minutos juntos e nós nem sabemos nossos nomes, Meu nome é Arya. Eu faço parte da Elite de Treinamento de Recrutas, na verdade esse foi meu teste final, se eu voltar para o Quartel com você ao meu lado, passarei no meu teste final e irei me formar como Recruta Treinada.
Gustavo não fazia a menor idéia do que ela estava falando e isso só o fez sofrer mais ainda com suas dores de cabeça. Ele, que ainda estava pensando em uma resposta à tudo o que a garota havia dito soltou um breve:
- Hm, meu nome é Gustavo.-Ele achou melhor dizer um pouco mais sobre si mesmo- Na verdade eu não posso te dizer o que sou ou quem sou, porque na verdade eu não me lembro de muita coisa, só de acordar um dia e queimar meu dedo com um arco e uma flecha.-Ele havia dito essas cinco palavras de forma mais lenta, pois tentava se recordar de mais alguma coisa.
-Ah, tudo bem, isso é normal, sempre que eles te pegam para fazer as experiências, eles apagam sua memória. Ainda estou surpresa de você se recordar de seu nome, eu não me recordava do meu, acabei inventando esse nome que uso agora.
Gustavo ficou angustiado e cheio de dúvida.
-Eles quem? Que experiências? Também te pegaram?
A garota fez uma cara de quem estava acostumada a ver gente fazer as mesmas perguntas e deu um risinho, calma, quando nós chegarmos nós te explicaremos.
Última edição por sηiρєr em 21/5/2013, 19:03, editado 6 vez(es)
Capítulo 1
Spoiler :
Não havia muito tempo que Gustavo havia terminado o ultimo ano escolar, agora estava em suas férias de verão, esperando o inicio do seu primeiro ano no colégio. Havia passado o ano estudando para as diversas provas de bolsas e tentando acompanhar a escola e seus trabalhos.
O garoto era praticamente um vagabundo, não fazia para a escola absolutamente nada, mas quando chegava na hora de estudar ele desligava a sua vagabundade e ralava o queixo para poder ler os livros de matérias e poder entender tudo que se passou durante o bimestre, quase sempre se dava bem com tudo o que caia nas provas, embora ficava de recuperação, mas nada sério, pois afinal, nunca repetiu de ano.
Sua mãe, uma enfermeira de uns 45 anos que trabalhava de dia e de noite para poder sustentar a casa e os dois filhos, Gustavo e Willian, também conhecido como Will. Embora a Dona Lígia achava que seu filho Gustavo não desse tanta atenção a sua escolaridade como seu irmão (o que chega a ser um engano, pois o garoto era muito inteligente e entendia de diversos assuntos, o que será muito útil mais tarde.
Will, sendo o irmão mais vélho já estava na facudade, fazendo o 3 ano de Economia na USP, como morava por lá com sua namorada, de vez em quando voltava para sua cidade para ver os pais e seu irmão.Sendo muito adimirado por seu irmão ele passava tudo o que conhecia de sua infancia nerd, isso incluia pokemon, dragonball e muitas outras coisas de qualidade, que faziam o garoto que desde os seus primeiros passos, jogava video-game com seus primos e dava um pal em cada um no mortal combat 2 em seu mega-drive.
Mas nós não deveríamos ficar nessa enrrolação fraternal e vamos ao que interessa já que toda a apresentação foi feita.
O garoto era praticamente um vagabundo, não fazia para a escola absolutamente nada, mas quando chegava na hora de estudar ele desligava a sua vagabundade e ralava o queixo para poder ler os livros de matérias e poder entender tudo que se passou durante o bimestre, quase sempre se dava bem com tudo o que caia nas provas, embora ficava de recuperação, mas nada sério, pois afinal, nunca repetiu de ano.
Sua mãe, uma enfermeira de uns 45 anos que trabalhava de dia e de noite para poder sustentar a casa e os dois filhos, Gustavo e Willian, também conhecido como Will. Embora a Dona Lígia achava que seu filho Gustavo não desse tanta atenção a sua escolaridade como seu irmão (o que chega a ser um engano, pois o garoto era muito inteligente e entendia de diversos assuntos, o que será muito útil mais tarde.
Will, sendo o irmão mais vélho já estava na facudade, fazendo o 3 ano de Economia na USP, como morava por lá com sua namorada, de vez em quando voltava para sua cidade para ver os pais e seu irmão.Sendo muito adimirado por seu irmão ele passava tudo o que conhecia de sua infancia nerd, isso incluia pokemon, dragonball e muitas outras coisas de qualidade, que faziam o garoto que desde os seus primeiros passos, jogava video-game com seus primos e dava um pal em cada um no mortal combat 2 em seu mega-drive.
Mas nós não deveríamos ficar nessa enrrolação fraternal e vamos ao que interessa já que toda a apresentação foi feita.
Capitulo 2
Spoiler :
Gustavo havia acordado com seu irmão Will fazendo barulho ao lado de fora da casa. Sua mãe estava na cozinha fazendo o café da manhã, pondo pães franceses para torrar na frigideira com manteiga. Seu pai estava sentado em sua poltrona na sala lendo um livro pelo qual estava se interessando, quando eu disser vocês até podem rir, por não ser normal alguem de quase 50 anos ler o magnífico "O Senhor dos Anéis". O velho gostava de clássicos, assim como havia acabado de ler "O Poderoso Chefão" estava para começar esse novo, não tão novo, livro.
Ao sair para ver o motivo dos barulhos que lhe acordaram naquela manhã, Gustavo quase teve um surto, viu a cachorra, Bella, pressa na coleira, que estava presa numa estaca, a cachorra era um rotweiller de raça, sua xodó, era a pessoa que mais amava naquela casa inteira. Ao pegar a cachorra pela primeira vez, que parecia um ursinho preto com manchinhas marrons pelo rosto e braços, sentiu uma afinidade nunca sentida antes pelo jovem, a cadela era a coisa mais angelical que o garoto havia visto frente a frente. Por isso não aguentou ve-la presa daquela maneira, procurou seu irmão para ir reclamar pelos mals tratos à sua xodó e o encontrou no quintal da frente.
Quase tendo um segundo surto neurológico, porém, desta vez sendo no bom sentido, viu seu irmão com algo que o impressionou de verdade, seu irmão estava com um modelo semi-profissional de um arco composto e um aljave com umas 5 míseras flechas. Seu irmão nunca havia comentado de pensar em comprar um arco, muito menos semi-profissional, mas o jovem de 20 anos estava tendo grandes e visíveis dificuldades para encaixar a flecha no dedo e no arco. Reclamando diversas vezes "Scheiße".
Logo Gustavo foi se aproximando para ver melhor o que estava acontecendo, duvidando se era realmente real ou apenas coisa de sua imaginação, talvez fosse um sonho ainda, ele mal acordara mesmo. Mas conforme foi se aproximando, viu que seu irmão era tão burro quanto parecia com aquele arco, não era um sonho.
Com uma cara curiosa e pertinente, gustavo se aproximou de Will e perguntou o que ele estava fazendo. Will estava concentrado no arco e na flecha e por isso mal viu seu irmão chegar, oulhou para ele com uma cara meio raivosa e disse meio impaciente "não pode ver com os olhos não? Estou apanhando para esse objeto simples".
-Ah, você é muito burro, não é assim que se faz, seu tolo.-Disse Gustavo como se fosse um profissional na arquearia.
-Aé? Tente aí então, nerdão.- Will disse com um tom desafiador.
pois então Gustavo estendeu as mão como que dissesse "Challenge Accepted" e Will rendeu seu arco para o caçula. Pegando o arco e a flecha, fez uma cara de "meu deus, o que faço agora?" mas foi tão rápida que seu irmão não pôde ver. Alongou as mãos, levantou o arco e tentou encaixar a flecha entre o dedo e a haste do arco, mas não conseguiu, a flecha pulava de seu dedo, mas ele não desistiu tão fácil, tentou mais algumas vezes, sempre com o mesmo erro. Lembrando de quando assistia aquele filme de Velho Oeste americano, em que o índio fazia em um rápido movimento aquilo que lhe estava levando quase um minuto, percebeu seu erro.
Abaixou o arco, ouviu de relance o que seu irmão dizia para caçoar-lhe e nem dando atenção, levantou de novo o arco, porém agora com o seu dedão da mão esquerda levantado, encaixou a flecha no V que se formava entre seu dedão e a haste e puxou a corda, fazendo com que a flecha acertasse o alvo, que era uma latinha que não estava tão longe.
Quase derrubou o arco no chão quando foi socorrer seu dedo que estava doendo por causa da fricção da flecha que passou ralando em seu dedão que a pouco estava em pé, e agora mal podia meche-lo por causa da dor.
Ao sair para ver o motivo dos barulhos que lhe acordaram naquela manhã, Gustavo quase teve um surto, viu a cachorra, Bella, pressa na coleira, que estava presa numa estaca, a cachorra era um rotweiller de raça, sua xodó, era a pessoa que mais amava naquela casa inteira. Ao pegar a cachorra pela primeira vez, que parecia um ursinho preto com manchinhas marrons pelo rosto e braços, sentiu uma afinidade nunca sentida antes pelo jovem, a cadela era a coisa mais angelical que o garoto havia visto frente a frente. Por isso não aguentou ve-la presa daquela maneira, procurou seu irmão para ir reclamar pelos mals tratos à sua xodó e o encontrou no quintal da frente.
Quase tendo um segundo surto neurológico, porém, desta vez sendo no bom sentido, viu seu irmão com algo que o impressionou de verdade, seu irmão estava com um modelo semi-profissional de um arco composto e um aljave com umas 5 míseras flechas. Seu irmão nunca havia comentado de pensar em comprar um arco, muito menos semi-profissional, mas o jovem de 20 anos estava tendo grandes e visíveis dificuldades para encaixar a flecha no dedo e no arco. Reclamando diversas vezes "Scheiße".
Logo Gustavo foi se aproximando para ver melhor o que estava acontecendo, duvidando se era realmente real ou apenas coisa de sua imaginação, talvez fosse um sonho ainda, ele mal acordara mesmo. Mas conforme foi se aproximando, viu que seu irmão era tão burro quanto parecia com aquele arco, não era um sonho.
Com uma cara curiosa e pertinente, gustavo se aproximou de Will e perguntou o que ele estava fazendo. Will estava concentrado no arco e na flecha e por isso mal viu seu irmão chegar, oulhou para ele com uma cara meio raivosa e disse meio impaciente "não pode ver com os olhos não? Estou apanhando para esse objeto simples".
-Ah, você é muito burro, não é assim que se faz, seu tolo.-Disse Gustavo como se fosse um profissional na arquearia.
-Aé? Tente aí então, nerdão.- Will disse com um tom desafiador.
pois então Gustavo estendeu as mão como que dissesse "Challenge Accepted" e Will rendeu seu arco para o caçula. Pegando o arco e a flecha, fez uma cara de "meu deus, o que faço agora?" mas foi tão rápida que seu irmão não pôde ver. Alongou as mãos, levantou o arco e tentou encaixar a flecha entre o dedo e a haste do arco, mas não conseguiu, a flecha pulava de seu dedo, mas ele não desistiu tão fácil, tentou mais algumas vezes, sempre com o mesmo erro. Lembrando de quando assistia aquele filme de Velho Oeste americano, em que o índio fazia em um rápido movimento aquilo que lhe estava levando quase um minuto, percebeu seu erro.
Abaixou o arco, ouviu de relance o que seu irmão dizia para caçoar-lhe e nem dando atenção, levantou de novo o arco, porém agora com o seu dedão da mão esquerda levantado, encaixou a flecha no V que se formava entre seu dedão e a haste e puxou a corda, fazendo com que a flecha acertasse o alvo, que era uma latinha que não estava tão longe.
Quase derrubou o arco no chão quando foi socorrer seu dedo que estava doendo por causa da fricção da flecha que passou ralando em seu dedão que a pouco estava em pé, e agora mal podia meche-lo por causa da dor.
Capitulo 3
Spoiler :
Já havia algumas semanas que tudo aquilo havia acontecido. Todo aquele caos, pessoas mortas, assassinatos em massa. Mas tudo o que Gustavo podia se lembrar é o que você sabe, nada mais e nada menos, quando tentava pensar um pouco e tentar entender o que estava acontecendo, era interrompido por uma terrivel dor de cabeça.
Olhou ao seu redor e não conseguil prestar a atenção no que via, era estranho, ele via mas não podia enchergar. As amarras o encomodavam. Levantou a cabeça para ver os braços e as amarras. Ele estranhou algo, algo que estava errado, não percebeu logo de cara, mas seu braços estavam um pouco peludos para alguem de apenas 15 anos, não se lembrava de ter tantos pelos, viu também que estava maior, suas pernas pareciam mais alongadas. Na hora ele não se apavorou, estava muito cansado para se preucupar com isso, preferiu ver aonde estava.
Uma sala com paredes brancas, piso branco, e tudo era branco, mas a iluminação era fraca, o que fazia o ambiente parecer escuro, observou que haviam 6 camas ao seu redor. Camas essas que mais pareciam macas. Não havia nenhum corpo na mesma sala. Uma das lâmpadas começou a piscar bem em cima de sua cabeça. Foi aí que ele começou a se preucupar, não há motivo para ser nessa hora, não havia nada de errado, talvez a luz tenha o feito acordar para o que acontecia.
Começou a mexer os braços na esperança de romper as amarras. Seus pés também estavam amarrados na maca. Tendo mais força com as pernas, tentou puxa-las, mas não pôde, parecia que havia anos que não se mexia.
Logo, quando seu coração começou a diminuir o rítmo cardíaco elevado graças ao nervosismo e desespero, a única porta da sala se abriu, talvez a porta tenha se aberto em uma velociade normal, mas Gustavo viu ela se movendo em "Bullet Time". Incrível o que nosso cérebro pode fazer nos momentos de desespero.
Da porta entrou uma garota que parecia ter no máximo 16 anos. Ela, estranhamente lhe parecia familiar, não lembrava de te-la visto antes. Mas a garota o conhecia, e chegou em um rápido movimento dizendo que eles precisavam acelerar o passo, porque Ele estava vindo.
Quem seria Ele? O garoto pensou em perguntar, mas estava olhando a garota, jeitosa como só uma jovem podia ser, desamarrando seus braços e pernas. Sem nem abrir a boca, ele só a observava, sua mente o obrigava a se lembrar de quem era ela. Mas estava tudo acontecendo muito rápido, ela já o puxou da cama e pegou no seu braço, lhe guiando o caminho para o que ele esperava ser a saída daquele lugar escuro.
Passando pelo o que parecia ser um labirinto de corredores e portas, que davam em mais corredores e mais portas, eles conseguiram chegar ao que parecia ser uma escada de saída de emergência. A garota abriu a porta e eles desceram andar por andar do que parecia ser um prédio de 20 andares.
O garoto se sentia enjoado de tanto dar voltas, suas pernas doiam, parecia que estava a um bom tempo sem se exercitar, ainda estava estrando as mudanças que sentia em seu corpo, tropeçara várias vezes por falta de costume com o "novo" tamanho de suas pernas. Finalmente chegaram ao que parecia ser o térreo do prédio. logo, os raios fortes do Sol o cegavam, parecia que queimava o seus olhos, devia ter ficado um bom tempo dormindo, naquela maca fria.
Olhou ao seu redor e não conseguil prestar a atenção no que via, era estranho, ele via mas não podia enchergar. As amarras o encomodavam. Levantou a cabeça para ver os braços e as amarras. Ele estranhou algo, algo que estava errado, não percebeu logo de cara, mas seu braços estavam um pouco peludos para alguem de apenas 15 anos, não se lembrava de ter tantos pelos, viu também que estava maior, suas pernas pareciam mais alongadas. Na hora ele não se apavorou, estava muito cansado para se preucupar com isso, preferiu ver aonde estava.
Uma sala com paredes brancas, piso branco, e tudo era branco, mas a iluminação era fraca, o que fazia o ambiente parecer escuro, observou que haviam 6 camas ao seu redor. Camas essas que mais pareciam macas. Não havia nenhum corpo na mesma sala. Uma das lâmpadas começou a piscar bem em cima de sua cabeça. Foi aí que ele começou a se preucupar, não há motivo para ser nessa hora, não havia nada de errado, talvez a luz tenha o feito acordar para o que acontecia.
Começou a mexer os braços na esperança de romper as amarras. Seus pés também estavam amarrados na maca. Tendo mais força com as pernas, tentou puxa-las, mas não pôde, parecia que havia anos que não se mexia.
Logo, quando seu coração começou a diminuir o rítmo cardíaco elevado graças ao nervosismo e desespero, a única porta da sala se abriu, talvez a porta tenha se aberto em uma velociade normal, mas Gustavo viu ela se movendo em "Bullet Time". Incrível o que nosso cérebro pode fazer nos momentos de desespero.
Da porta entrou uma garota que parecia ter no máximo 16 anos. Ela, estranhamente lhe parecia familiar, não lembrava de te-la visto antes. Mas a garota o conhecia, e chegou em um rápido movimento dizendo que eles precisavam acelerar o passo, porque Ele estava vindo.
Quem seria Ele? O garoto pensou em perguntar, mas estava olhando a garota, jeitosa como só uma jovem podia ser, desamarrando seus braços e pernas. Sem nem abrir a boca, ele só a observava, sua mente o obrigava a se lembrar de quem era ela. Mas estava tudo acontecendo muito rápido, ela já o puxou da cama e pegou no seu braço, lhe guiando o caminho para o que ele esperava ser a saída daquele lugar escuro.
Passando pelo o que parecia ser um labirinto de corredores e portas, que davam em mais corredores e mais portas, eles conseguiram chegar ao que parecia ser uma escada de saída de emergência. A garota abriu a porta e eles desceram andar por andar do que parecia ser um prédio de 20 andares.
O garoto se sentia enjoado de tanto dar voltas, suas pernas doiam, parecia que estava a um bom tempo sem se exercitar, ainda estava estrando as mudanças que sentia em seu corpo, tropeçara várias vezes por falta de costume com o "novo" tamanho de suas pernas. Finalmente chegaram ao que parecia ser o térreo do prédio. logo, os raios fortes do Sol o cegavam, parecia que queimava o seus olhos, devia ter ficado um bom tempo dormindo, naquela maca fria.
Capitulo 4
Spoiler :
Agora, eles estavam descendo , pelas contas de Gustavo, estavam no quinto andar abaixo de onde começaram. Ele estava se sentindo cada vez mais enjoado e sentia sua dor de cabeça cada vez mais forte. Queria para mas o jeito que a garota estava correndo lhe dizia que era melhor não reclamar, algo lhe dizia que estavam fugindo de algo ou alguma coisa.
A garota deu uma breve olhada no rosto do garoto e logo que voltou a observar o caminho soltou uma frase que aliviou um pouco a confusão de Gustavo:
-Estamos chegando.
Logo, ele se sentiu tão melhor, apenas com essa frase, que sua dor de cabeça diminuiu. Já haviam passado 7 andares e saíram das escadas de emergência, agora deviam estar no andar de recepção, o térreo. Logo, estavam chegando à uma enorme porta de vidro, que liberava um brilho cegante, que Gustavo estava com medo de enfrentar, mesmo imaginando que era apenas a luz do Sol.
Do lado de fora, a garota parou para descansar, enquanto olhava para seu acompanhante, que de nada sabia, que estava exausto e tonto. Gustavo só não vomitou porque não devia ter comido nada havia dias. Ela, reparando na preocupação e confusão dele tentou se explicar, mas estava muito cansada, achou que era melhor mostrar ao garoto o que estava acontecendo.
Eles entraram em um jipe militar que estava estacionado na rua da frente. Gustavo achou muito estranho o fato de eles estarem no meio de uma avenida, ao que parecia ser meio dia e meia, e não havia passado um único carro na rua. O jipe parecia estar modificado, o ronco do motor não era como o garoto estava acostumado, era mais forte, mais potente, ao mesmo tempo que era mais silencioso.
Eles andaram no jipe por quinze minutos, até que a garota, que já estava mais calma e descansada olhou com um sorriso para ele dizendo:
-Ó, ja estamos a alguns minutos juntos e nós nem sabemos nossos nomes, Meu nome é Arya. Eu faço parte da Elite de Treinamento de Recrutas, na verdade esse foi meu teste final, se eu voltar para o Quartel com você ao meu lado, passarei no meu teste final e irei me formar como Recruta Treinada.
Gustavo não fazia a menor idéia do que ela estava falando e isso só o fez sofrer mais ainda com suas dores de cabeça. Ele, que ainda estava pensando em uma resposta à tudo o que a garota havia dito soltou um breve:
- Hm, meu nome é Gustavo.-Ele achou melhor dizer um pouco mais sobre si mesmo- Na verdade eu não posso te dizer o que sou ou quem sou, porque na verdade eu não me lembro de muita coisa, só de acordar um dia e queimar meu dedo com um arco e uma flecha.-Ele havia dito essas cinco palavras de forma mais lenta, pois tentava se recordar de mais alguma coisa.
-Ah, tudo bem, isso é normal, sempre que eles te pegam para fazer as experiências, eles apagam sua memória. Ainda estou surpresa de você se recordar de seu nome, eu não me recordava do meu, acabei inventando esse nome que uso agora.
Gustavo ficou angustiado e cheio de dúvida.
-Eles quem? Que experiências? Também te pegaram?
A garota fez uma cara de quem estava acostumada a ver gente fazer as mesmas perguntas e deu um risinho, calma, quando nós chegarmos nós te explicaremos.
Última edição por sηiρєr em 21/5/2013, 19:03, editado 6 vez(es)