Se você é mulher, “endurecer” toma um completo novo sentido em uma situação de crise. Lidar com “aqueles dias do mês”, sexo e possível parto em uma situação de emergência são coisas que você deverá tomar em consideração em suas preparações.
As mulheres definitivamente tem assuntos diferentes para lidar durante a crise. A sobrevivência diária também incluirá ter de lidar com as menstruações, um tópico bastante sensível para ser abordado mas que precisa ser discutido. Existem medicações que causam a supressão da menstruação, porém estas devem ser previamente estudadas e vistas se não causarão efeitos colaterais nas usuárias, então prefiro que tal assunto seja visto diretamente com seu médico.
Para aquelas que preferem não suprimir sua menstruação ou ficarem sem a medicação para tal ato, existem opções. Nós todos conhecemos algumas:
Absorventes: Facilmente encontrados, são usados pela maioria das mulheres. Por serem baratos podem ser adquiridos em grande quantidade para serem utilizados futuramente já que não possuem data de validade. O lado negativo é que em situações de esforço físico contínuo podem causar desconforto para a mulher e gerar assaduras.
OB: Também são encontrados com facilidade, são baratos e não possuem datas de validade, porém são mais práticos (fazem menos bagunça) e causam menos desconforto a mulher em atividades físicas. Atente-se ao fato de que a mulher deve estar acostumada ao seu uso antes de uma situação de emergência.
Diva Cup: Não encontrei o termo em português mas é uma proposta bastante interessante visto que é reutilizável e não possui validade. Basicamente este recipiente é usado de forma interna (como o OB) e retém o sangue do período menstrual. Pode ser usado por até 12 horas consecutivas. Se houver costume em utilizá-lo, parece ser uma das opções mais viáveis à longo prazo.
Algodão: Isso mesmo, algodão. Nos tempos antigos, as mulheres costumavam utilizar um pano dobrado feito em algodão no formato de um absorvente. Funcionavam muito bem porém havia de ter cuidado redobrado com a higiene.
Deve-se pensar também em armazenar medicações que previnam ou diminuam a cólica, que afeta algumas mulheres com grande intensidade. Outro ponto que me salientaram são as mudanças comportamentais no período da TPM (Tensão pré ou pós menstrual), porém não imagino que tais fatores influenciem de forma grande durante a sobrevivência. Todos estarão passando por mudanças comportamentais, traumas e situações de desgaste diariamente, logo, ter a sensibilidade emocional um pouco mais instável não fará tanta diferença assim, apesar de que é algo que vale a pena certa reflexão.
Falar da questão menstrual logo nos leva ao outro tema bastante complexo para mulheres, o sexo. Não há por que pensar que tal ato não acontecerá durante um cenário de crise, afinal, em cenários prolongados ainda teremos nossas necessidades e desejos. Em alguns relatos podemos observar que o sexo tende a estar até mais presente, visto que é uma forma de fuga da situação emergencial em que se está.
Devemos pensar então em como a proteção pode ser feita. Lembre-se que homens não pensam muito nisso e em um cenário de crise, pensarão muito menos.
Camisinhas: Se você possui um parceiro estável, as camisinhas são a forma mais efetiva de contracepção e durante uma crise isso não vai mudar. Se você planeja ser sexualmente ativa você terá de estocar camisinhas, pois homens tendem a se não preocupar com isso… porém tenha em mente que a validade destas um dia expirará e você precisará de outra forma.
Diafragma: Esta é uma alternativa ao controle hormonal. Ele é reutilizável e é de 84% à 94% eficiente quando usado corretamente com espermicida. Se você possui um parceiro compromissado, esta talvez seja a melhor opção para você. Mesmo que não tão efetivos quanto camisinhas, um diafragma requer menos necessidade de estoque.
DIU: São artefatos de polietileno inseridos dentro da cavidade uterina, que por meio de reações químicas locais aumentam a eficácia anticonceptiva. Este é de longo prazo, porém precisa adotado antes de um período de crise e oferece alguns riscos para a mulher. Lembrando que possui efeitos colaterais como o aumento do sangramento e da cólica durante a menstruação.
Se tudo isso falhar, saiba que lidar com um parto neste cenário não será nada fácil. Encontrar condições higiênicas e suprimentos disponíveis será perto de impossível. De qualquer maneira, nem todo controle contraceptivo é 100% e algumas mulheres podem já estar grávidas quando se verem em situação de emergência. Todas mulheres deveriam começar a entrar em contato com técnicas de parto antiga, apenas para conhecimento extra. Obviamente, panos limpos, água quente, bandagens e medicações serão essenciais. Creio que este tópico sobre parto poderá ser separado em um post único, visto que é de grande especificidade.
Fonte: Sobrevivencialismo
Período menstrual
As mulheres definitivamente tem assuntos diferentes para lidar durante a crise. A sobrevivência diária também incluirá ter de lidar com as menstruações, um tópico bastante sensível para ser abordado mas que precisa ser discutido. Existem medicações que causam a supressão da menstruação, porém estas devem ser previamente estudadas e vistas se não causarão efeitos colaterais nas usuárias, então prefiro que tal assunto seja visto diretamente com seu médico.
Para aquelas que preferem não suprimir sua menstruação ou ficarem sem a medicação para tal ato, existem opções. Nós todos conhecemos algumas:
Absorventes: Facilmente encontrados, são usados pela maioria das mulheres. Por serem baratos podem ser adquiridos em grande quantidade para serem utilizados futuramente já que não possuem data de validade. O lado negativo é que em situações de esforço físico contínuo podem causar desconforto para a mulher e gerar assaduras.
OB: Também são encontrados com facilidade, são baratos e não possuem datas de validade, porém são mais práticos (fazem menos bagunça) e causam menos desconforto a mulher em atividades físicas. Atente-se ao fato de que a mulher deve estar acostumada ao seu uso antes de uma situação de emergência.
Diva Cup: Não encontrei o termo em português mas é uma proposta bastante interessante visto que é reutilizável e não possui validade. Basicamente este recipiente é usado de forma interna (como o OB) e retém o sangue do período menstrual. Pode ser usado por até 12 horas consecutivas. Se houver costume em utilizá-lo, parece ser uma das opções mais viáveis à longo prazo.
Algodão: Isso mesmo, algodão. Nos tempos antigos, as mulheres costumavam utilizar um pano dobrado feito em algodão no formato de um absorvente. Funcionavam muito bem porém havia de ter cuidado redobrado com a higiene.
Deve-se pensar também em armazenar medicações que previnam ou diminuam a cólica, que afeta algumas mulheres com grande intensidade. Outro ponto que me salientaram são as mudanças comportamentais no período da TPM (Tensão pré ou pós menstrual), porém não imagino que tais fatores influenciem de forma grande durante a sobrevivência. Todos estarão passando por mudanças comportamentais, traumas e situações de desgaste diariamente, logo, ter a sensibilidade emocional um pouco mais instável não fará tanta diferença assim, apesar de que é algo que vale a pena certa reflexão.
Métodos contraceptivos
Falar da questão menstrual logo nos leva ao outro tema bastante complexo para mulheres, o sexo. Não há por que pensar que tal ato não acontecerá durante um cenário de crise, afinal, em cenários prolongados ainda teremos nossas necessidades e desejos. Em alguns relatos podemos observar que o sexo tende a estar até mais presente, visto que é uma forma de fuga da situação emergencial em que se está.
Devemos pensar então em como a proteção pode ser feita. Lembre-se que homens não pensam muito nisso e em um cenário de crise, pensarão muito menos.
Camisinhas: Se você possui um parceiro estável, as camisinhas são a forma mais efetiva de contracepção e durante uma crise isso não vai mudar. Se você planeja ser sexualmente ativa você terá de estocar camisinhas, pois homens tendem a se não preocupar com isso… porém tenha em mente que a validade destas um dia expirará e você precisará de outra forma.
Diafragma: Esta é uma alternativa ao controle hormonal. Ele é reutilizável e é de 84% à 94% eficiente quando usado corretamente com espermicida. Se você possui um parceiro compromissado, esta talvez seja a melhor opção para você. Mesmo que não tão efetivos quanto camisinhas, um diafragma requer menos necessidade de estoque.
DIU: São artefatos de polietileno inseridos dentro da cavidade uterina, que por meio de reações químicas locais aumentam a eficácia anticonceptiva. Este é de longo prazo, porém precisa adotado antes de um período de crise e oferece alguns riscos para a mulher. Lembrando que possui efeitos colaterais como o aumento do sangramento e da cólica durante a menstruação.
Se tudo isso falhar, saiba que lidar com um parto neste cenário não será nada fácil. Encontrar condições higiênicas e suprimentos disponíveis será perto de impossível. De qualquer maneira, nem todo controle contraceptivo é 100% e algumas mulheres podem já estar grávidas quando se verem em situação de emergência. Todas mulheres deveriam começar a entrar em contato com técnicas de parto antiga, apenas para conhecimento extra. Obviamente, panos limpos, água quente, bandagens e medicações serão essenciais. Creio que este tópico sobre parto poderá ser separado em um post único, visto que é de grande especificidade.
Fonte: Sobrevivencialismo